16 dez

Para viver – Paula Curi

Historicamente se conta que no dia 25 de dezembro Jesus ,filho de Deus, nasceu na Terra.

No espiritismo acreditamos que Jesus é nosso irmão maior e responsável pelo planeta Terra. Que para reencarnar precisou “apagar” muito sua luz para conseguir que seu espírito conseguisse usar o corpo humano.

Acreditar em Jesus e Deus é uma questão de fé.

Atualmente temos muitas pessoas que não acreditam, não por falta de fé, apenas não acreditam.

Minha mãe dizia que o espiritismo parecia coisa de ficção científica,afinal, como explicar certas coisas?

Vida após a morte, seria um consolo para quem fica?

Intuição,seria nosso subconsciente agindo de acordo com nossos desejos?

Nada é por acaso ou isso é uma desculpa para nossas alegrias ou tristezas?

Por que acreditamos em um homem que nasceu em uma manjedoura?

Se no final das contas somos apenas carne e osso?

Se Deus realmente existe porque vemos tanta miséria e injustiça na terra?

São tantas perguntas sem respostas.

A única verdade é que vivemos e um dia morremos.

Durante a vida passamos por tanta coisa, algumas sem entender o motivo e outras sem saber o porquê.

Tememos a velhice, por vaidade. Ver nosso corpo envelhecer e começar a depender dos outros é horrível. Eu lembro de minha mãe falando das mãos dela que pareciam de uma velhinha.

Aí por medo , voltamos a ter fé. Porque imaginar que vivemos uma vida só de carne e osso parece injusto.

Então acreditar em Jesus e Deus para nós dar paz não é errado, é apenas a fé que precisamos para viver.

16 dez

Antigamente -Paula Curi

Muitas vezes ouvimos a frase : Antigamente era tudo melhor,viver era mais simples e feliz!

Confesso que relutei muito em aceitar que essa frase é verdadeira.

Lógico que todas evolução no campo da ciência e tecnologia são ótimas. Mas, essa frase não se refere a tecnologia ou avanços na ciência, se refere a viver.

Lembro que quando era criança meus pais me levavam em um clube chamado Fiscal, lá passamos o dia. Nas estradas tinham locais para se fazer pic nic, não existia roupa de marca, éramos felizes com que hoje muitas falam que é pouco .

Lógico que também existiam pessoas fúteis,com caráter duvidoso, mas, não existia as redes sociais então tudo ficava restrito a um círculo de pessoas.

Os vizinhos eram fofoqueiros,a fofoca era até bobas comparadas as fakenews de hoje.

Tínhamos privacidade, o que hoje com as redes sociais é quase impossível.

O ser feliz com pouco era que nós faziam ser feliz por dias. Hoje parece que até a felicidade é fluída.

Realmente não sei se a humanidade vai conseguir ter  o equilíbrio do antigo com o novo.

E sim, antigamente éramos mais felizes. Éramos mais simples. Éramos mais humanos.

14 dez

100% amor – Paula Curi

O amor merece ser sentido da cabeça aos pés, caso contrário não é amor.

Esses dias assisti um filme indiano que retrata o amor entre iguais, eu confesso que amo assistir esses filmes clichês, e a coragem de se querer viver o esse amor.

Pra todo mundo deveria sempre ver filmes assim, além de serem mega fofos, eles nos dão vê e corageme para não desistirmos do amor.

Eu confesso que não sei se irei encontrar alguém que me transborde, falo isso pensando que vou encontrar, mas, saber que o amor esta nos rondando é tão incrível.

Da cabeça aos pés, sentimos amor.

A melhor magia do amor não fazer que sejamos pessoas melhores, é fazer com que queiramos ser melhores do que nos somos, nos faz sonhar, sermos mais fortes, mais livres, sermos mais.

07 dez

Outras vidas – Paula Curi

Muitas vezes para nos consolar do que nos acontece dizemos que é coisa de outras vidas. Um amor não correspondido, problemas financeiros ou de saúde, enfim, todas aquelas pedras pesadas que nos machucam e tiram nossas forças.

Eu tive o pacote completo : dor de amor não correspondido, mãe que partiu perto do meu niver, dinheiro , e até problemas mega sérios de saúde de pessoas que amo, este graças a Deus se teve um milagre.

Confesso que já pensei que em alguma vida fui uma grande fdp, porque não tem outra explicação.

Provavelmente em uma vida eu magoei quem me amou, gastei dinheiro de forma errada, ignorei quem partiu, causei problemas de saúde em outros.

Pensar que tudo é culpa de outra vida, não me faz deixar de ficar puta.

Dizem que se nos analisarmos friamente conseguimos ver que vivemos um reajuste, espero que seja mesmo, porque se estou vivendo ou vivi o que não plantei é muito injusto.

O melhor é o numero de pessoas que foram Cleópatra em outra vida, vocês já repararam que ninguém admiti que foi faxineira ou uma mulher rica fútil ?

Todo mundo sempre foi bom, e nesta vida tudo de ruim que acontece é injusto.

Convivemos com anjas na terra que vieram para nos salvar.

A verdade é que temos nosso livre arbítrio , um dia colhemos o que plantamos, mais cedo ou mais tarde.

Culpamos os outros pelos nossos erros , em vez de admitir que somos nos mesmas que erramos.

Todo mundo erra, só que tem gente que cria uma mentira pra si mesma para camuflar sua verdadeira face.

A única coisa certa é que vivemos esta vida, e é nela que devemos nos concentrar, sermos boas pessoas, porque é o certo.

Se eu colho o que plantei, realmente não sei, procuro viver o hoje. Se não posso mudar meu passado, que eu viva , ao menos, um presente feliz, apesar das pedras.

04 dez

Sobrevivemos – Paula Curi

Podemos dizer que sobrevivemos a 4 anos de ódio; sei que ainda resta alguns dias para o fim do ano, mas, o que vivemos nesses 4 anos um misto de real e surreal.

Nesses 4 anos descobrimos que o ódio sempre nos rondou disfarçado , aquele amigo ou parente que dizia tudo bem, na verdade se incomodava e muito com nossa forma de amar. Racismo, homofobia, xenofobia, preconceito, a lista se tornou gigante.

Não foi fácil para muitas pessoas lidar com a verdade. Afinal, como lidar com aquilo que nos faz sangrar?

Reconhecer que fizemos uma escolha errada, admitir que erramos é um mea culpa que ninguém quer admitir.

Em 4 anos todas as máscaras foram tiradas, e por mais que se tente coloca las de volta é impossível.

A pandemia foi a “cereja” do bolo que faltava para que o resto da caixa de pandora fosse colocada no nosso mundo.

Confesso que muitas pessoas me surpreenderam, positivamente e negativamente.

Seria uma ilusão acreditar que a partir de 1 de janeiro tudo vai mudar, infelizmente não vai, na verdade será a partir dessa data que vamos mais do que nunca exercer nosso livre arbítrio.

Eu sempre fui o tipo de pessoa que arrumava desculpas para erros alheios enquanto cobrava de mim mesma pequenos erros.

Eu acredito que as pessoas mudam, só que hoje acredito que tem gente que não quer mudar.

A única coisa boa desses 4 anos , se assim posso dizer, foi a verdade revelada.

E depende , agora, exclusivamente de cada pessoa como escolher viver.

Agora vai de cada um a coragem em mudar, admitir que não está feliz, que errou.

Sobrevivemos a 4 anos, e agora chegou a hora de escolher viver a vida ou continuar a sobreviver a ela.

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